segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Durão Barroso, o responsável

Ssolbergj
Durão Barroso (para quem não se recorde, primeiro-ministro de Portugal entre 2002 e 2004), em entrevista à SIC, foi igual a si mesmo. Quando questionado sobre as suas responsabilidades na dívida pública portuguesa, não hesitou em sacudir a água do capote, arte em que é exímio. Comparar este comportamento com o de António Guterres, que uma semana antes assumira parte das culpas, diz muito de Durão. O que ninguém pode esquecer é que o actual presidente da Comissão Europeia fugiu de Portugal quando as contas públicas voltavam a descontrolar-se (como se viu pelo resultado final de 2004) e deixou Santana Lopes no poder, em nome de uma carreira internacional que só o beneficiou a ele. Na altura, o argumento utilizado para a fuga de Barroso foi o da sua mais-valia na União Europeia para defender os interesses de Portugal. Porém, a sua única mais-valia tem sido como capacho de quem o pode suster no cargo que desempenha. Esperemos que ninguém se esqueça de tudo isto quando o ex-revolucionário maoísta reentrar em Lisboa com vontade de chegar a Belém.

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